“Meu nome é Oselita Barbosa de Queiroz, mais
conhecida por Lita ou Litinha. Sou de
Ubaí, mas desde 10 anos de idade vim para
Montes Claros estudar. Aqui me formei, trabalhei, tive meus filhos e me
aposentei. Sempre amei Ubaí e os amigos queridos que tenho aí. A minha devoção por
Santa Rita sempre me acompanhou. Após
uns quatro anos de aposentada eu percebi um nódulo no meu seio. Fui ao médico,
e fiz uma tomografia e um biopsia de agulhamento. O resultado foi negativo
e da mamografia inconclusivo. O médico pela
sua experiência não gostou dos resultados e me encaminhou para Belo Horizonte. Lá
passei por outro médico e fiz uma biopsia mais moderna e foi constatado um carcinoma ductal maligno. Nesse ínterim já
havia passado 6 meses e o nódulo havia aumentado para 6 cm. Segundo
o médico para não poder fazer a cirurgia ele me encaminhou para
um oncologista que disse que eu teria que
fazer 6 quimioterapias antes de
operar para diminuir o nódulo. Sempre pedi Santa Rita que me encaminhasse para
onde eu fosse curada. Na primeira quimioterapia
diminuiu para 2 cm. Por este
motivo eu só fiz mais duas
quimioterapias. Chegou o dia da Cirurgia. Prometi a Santa Rita um jogo de toalhas para
a sua Igreja. Eu queria ser curada. O material
retirado na cirurgia foi para São Paulo para fazer a biopsia.
Quando o resultado chegou levei para o oncologista e quando ele abriu me disse: "Menina aquele lá de cima (apontou o dedo para o alto) não está
de mãos dadas com você e sim de braços dados porque na estatística mundial só 10% consegue este resultado,
nenhuma célula neoplásica (isto é, nenhuma célula com câncer). Até hoje choro ao relembrar essa cena. Cumpri a
minha promessa. Não para por ai.
Passados 3 anos tive outro no outro seio. O mesmo diagnóstico. Embora primário.
Sempre pedindo à Santa Rita. Fiz a cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A Didi mãe da Elaine também fez uma promessa pra eu assistir uma Missa de
Santa Rita. Mandei celebrar aqui e assisti várias. Mas não fiquei satisfeita. Quero assistir uma missa
aí. Mas como o meu retorno a BH para controle era no mês de maio, sempre ficava pra depois. Este ano
conversei com meu médico e ele
transferiu meu retorno para Junho. A
pandemia me privou de assistir a missa
aí. Mas se Deus quiser o ano que vem
estarei aí. Do primeiro milagre já se
passaram 18 anos e do segundo 15 anos. Que pela intercessão de Santa Rita eu continue curada.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário